Haviam quatro pessoas,
cujos nomes eram: Todo Mundo, Alguém; Qualquer Um e Ninguém. Havia um trabalho
importante a ser feito e Todo Mundo tinha certeza que Alguém o faria, Qualquer
Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez.
Todo Mundo pensou que
Alguém poderia tê-lo feito, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixaria de
fazê-lo. Por fim, Todo Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um
poderia tê-lo feito.
Esta estorieta tem
muito a ver conosco, especialmente no que diz respeito ao tratamento que damos
à obra de Deus, de modo geral. Acontece no cotidiano da Igreja, quando todo
mundo, alguém, qualquer um e ninguém, sabe o que precisa ser feito.
Em nossa experiência
de vida, a maioria tem demonstrado como as que foram descritas aqui
simplesmente por não receber uma delegação do pastor ou da liderança da igreja.
Pode ser uma coisa
mais insignificante, como observar a falta de água no bebedouro antes da
reunião, um banco desalinhado no templo, lixo no salão ou ao redor do templo,
ou mesmo um telefonema para um irmão que aniversaria ou está enfermo ou ainda
um cumprimento a algum visitante. Assim, também tem acontecido na família
biológica, quando um espera pelo outro para que faça aquilo que é necessário
para o bem estar de todos.
O mesmo acontece em
relação à obra de Deus, começando pela distribuição de literatura evangelística
na sua própria rua até mesmo num raio de ação maior, o bairro. Estas atitudes
vêm acontecendo em relação ao Nordeste brasileiro, quanto à sua evangelização. Já
temos uma ordem suprema para evangelização, mas se não recebemos uma ordem
humana, que não se pode comparar com a divina, ficamos muitas vezes de braços
cruzados esperando alguém ter iniciativa, pois consideramos: isso não é comigo!
Deus deseja que todos sejam salvos e para isso todos devem evangelizar, do mais
humilde ao mais sábio.
O Sertão Nordestino,
quer seja urbano ou rural, carece de pregadores do Evangelho, pessoas dispostas
a se desgastarem no cumprimento da grande comissão de Jesus, que nos foi dada
há 2 mil anos. Há muitas cidades e povoados com um percentual baixíssimo de crentes,
pessoas nascidas de novo! Entretanto, estamos sempre esperando que o Senhor
Deus envie “Todo mundo”, “Alguém”, “qualquer um” mas “ninguém” age e, na
maioria das vezes, agimos diferente do que é preciso, como Isaias agiu e
dizemos assim: “eis-me aqui, mas envia meu irmão”.
Você e eu fazemos
parte de “todo mundo”, “alguém” “qualquer um” e temos uma sublime incumbência
de levar avante a obra do Senhor, agindo diligentemente para evitar que ninguém
fique sem fazer nada! A tarefa de levar a salvação é de todos nós em tudo o que
nos envolve na vida da igreja! Pense nisso!
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