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sábado, 21 de outubro de 2017

PASSA NO SERTÃO E AJUDA-NOS!

Missão SEARA
Você pode passar no Sertão da seguinte maneira: Orando, Contribuindo ou Indo pessoalmente ao Sertão pregar o Evangelho juntamente conosco. Duas delas eu sei que você pode fazer, ou seja, orar e contribuir com os que vão. Se há algum empecilho que  não permita realizar a terceira, você pode praticar as duas primeiras e assim estar passando no Sertão também. A escolha e decisão é tua! Mas, apreciaremos muito as suas orações! Por isso queremos compartilhar alguns motivos específicos.

Motivos de oração.:
1). Suprimentos para construirmos duas (2) salas para EBD na casa de oração da congregação em Riachuelo-RN;

2). Pelo ministério e sustento dos dois novos obreiros: Arlenildo Macedo, em Santa Maria - RN e Rafael Oliveira, em Riachuelo-RN.
Francisco Eudes

Luiz Antônio
3). Pelo sustento do irmão Francisco Eudes de Souza, no Seminário e Instituto Batista Bereiano em Natal, e de, Luiz Antônio Oliveira, no Seminário Batista do Cariri, em Crato-CE; (ofertas para esse fim devem ser feitas em contas pessoais:

1. Francisco Eudes de Souza: Caixa Econômica Federal. Agência 0035 e Conta de Poupança 211.742-0, Operação 13

2. Luiz Antônio Silva de Oliveira: Banco do Brasil. Agência 3698-6; Conta de Poupança 209.162-3

4). Recursos para conclusão do prédio da Base Missionária da SEARA - reboco, assentamento das portas (faltam as dobradiças e mão de obra), Vidros das janelas e portas, material elétrico e hidráulico e instalação, piso e pintura;

5) Recursos para construirmos a casa de oração de Jucurutu-RN;

6) Pela 1ª viagem missionária de sondagem à cidade de São Fernando- RN, para iniciarmos um novo testemunho;

7) Pela 1ª viagem missionária a Juazeiro do Norte, para contactarmos uma família de crentes que lá residem afim de considerarmos a possibilidade de iniciarmos uma igreja nesta importante cidade do sul do Ceará.

Contribuições para estas necessidades, exceto os seminaristas, podem ser feitas na conta da SEARA: BRADESCO, Agência. 0321-2 e Conta Corrente: 068402-3.

CONTATOS: seara@seara.org.br

FONES: (84) 9 9938-8321 (TIM e Whatsapp) e 98168-2550 (VIVO)

terça-feira, 27 de junho de 2017

DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO: BÊNÇÃO DADA NA CONVERSÃO

"Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna." (Tt 3.4-7).
O contexto evangélico brasileiro é caracterizado muitas vezes por uma teologia intuitiva, em que as pessoas, via de regra bem intencionadas, inventam conceitos equivocados que acreditam ter respaldo bíblico. Isso acontece especialmente quando os crentes formulam certas conclusões doutrinárias sem a prévia construção de uma base exegética sólida. A coisa fica pior quando essas conclusões são amparadas por crenças cristãs populares que, com o tempo, se tornaram dogmas tão enraizados na cabeça do povo que questioná-las pode colocar o nome de alguém na lista dos maiores inimigos de Deus já vistos na história humana.
Esse é o caso da crença no batismo do Espírito Santo como uma segunda bênção que o crente deve buscar ardentemente após sua conversão e que deve vir obrigatoriamente acompanhado do pronunciamento de “línguas estranhas”. Muitos evangélicos acreditam nisso com todas as suas forças e defendem essas ideias como se fossem a essência do evangelho e o cerne de toda a doutrina proclamada pela igreja. Para muitos, o tal “batismo” constitui o alvo supremo da vida cristã e a razão central de suas orações, louvores, cultos e jejuns.
Nada mais longe da verdade! Em primeiro lugar, considere-se o modo como a Bíblia aborda o dom de línguas. O NT fala tão pouco sobre esse dom que chega a criar a impressão de que as igrejas da época não davam importância alguma a esse assunto. De fato, em toda sua produção epistolar, Paulo se refere às línguas somente em 1Coríntios e isso para corrigir alguns desvios. Nessa mesma epístola ele deixa claro que o dom de línguas era o menos relevante de todos (14.19) e o coloca por último nas listas de dons expostos em 12.8-10,28. Na sua segunda epístola dirigida àquela mesma igreja, Paulo sequer alude ao tema.
Também em Romanos e Efésios, onde o apóstolo faz outras listas de dons espirituais, línguas sequer aparecem. Pedro, João, Tiago, o autor de Hebreus e Judas não dizem nada sobre as línguas, fortalecendo a verdade de que toda a ênfase que os evangélicos dão a esse assunto é coisa da igreja atual sempre disposta a valorizar o que é secundário e a desprezar o que é essencial: a justiça, a misericórdia e a fé (Mt 23.23). De fato, assim como os católicos dão centralidade à eucaristia (outro tema tratado muito pouco no NT), muitos evangélicos de hoje parecem dar centralidade às línguas, sem levar em conta que nem Jesus, nem apóstolo algum, jamais atribuiu grande relevância a essa prática.
Em segundo lugar, é preciso destacar que a leitura do registro de Atos acerca das quatro ocasiões em que o Espírito Santo foi derramado com evidência de línguas (sobre os judeus, sobre os samaritanos, sobre os gentios e sobre os discípulos de João, seguindo a sequência de Atos 1.8), em nenhuma delas as pessoas envolvidas receberam o Espírito depois de tê-lo buscado ardentemente após a conversão.
Em Atos 2, os cristãos judeus aguardavam (não buscavam) em oração o cumprimento da promessa da vinda do Espírito sem ter a menor ideia de como isso aconteceria. Em Atos 8 o Espírito foi derramado sobre os convertidos de Samaria tão logo os apóstolos ali chegaram, sem que ninguém dentre os novos crentes clamasse, jejuasse, buscasse e orasse pedindo isso. Aliás, Atos 8 sequer afirma de maneira expressa que os samaritanos falaram em línguas naquela ocasião. Em Atos 10, todos os gentios reunidos na casa de Cornélio receberam o Espírito Santo enquanto ainda ouviam a pregação de Pedro, sem que tivessem a menor noção prévia do que seria aquilo. Em Atos 19, os discípulos de João também receberam o Espírito tão logo ouviram e aceitaram a mensagem completa do evangelho. Que isso acontecia assim que a pessoa cria, sem nenhuma necessidade de busca, fica evidente pela pergunta de Paulo dirigida àqueles discípulos de João: “Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes?” (At 19.2).
Nada, portanto, corrobora a ideia de que o batismo com o Espírito Santo acompanhado de línguas deve ser buscado ardentemente pelo cristão como uma segunda bênção. Na Bíblia esse ensino não existe. Na verdade, em Gálatas 3.2, Paulo até censura a ideia de que alguém possa receber o Espírito Santo por meio do esforço próprio.
Finalmente, deve-se esclarecer que o batismo com o Espírito Santo não é uma segunda bênção dada após a conversão. Em vez disso, é uma bênção “primária” concedida no momento da conversão, sem necessidade alguma de ser acompanhado de línguas “estranhas”. Em 1Coríntios 12.13 Paulo diz que “em um só Espírito todos nós fomos batizados em um corpo”. Isso significa que o batismo do Espírito Santo é a inserção do crente no corpo de Cristo, isto é, a igreja. Ora, isso acontece quando a pessoa crê no Salvador. Nesse momento, a pessoa é inserida na comunidade dos salvos, sendo este o "batismo do Espírito". Associado a esse batismo está também o derramamento do Espírito sobre a pessoa que crê. Esse derramamento, conforme se depreende do trecho da Carta a Tito transcrito acima, advém “ricamente” ao indivíduo para que ele seja salvo, experimentando “o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”, tudo isso a fim de que “justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna”. Afinal de contas, conforme Paulo realça, “se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.9).
Fica, assim, evidente que o batismo/derramamento do Espírito Santo é concedido à pessoa quando ela se converte, não havendo necessidade alguma de ser buscado intensamente pelo crente, como ensinam por aí. Na verdade, segundo o claro ensino da Palavra de Deus, o que o crente deve buscar intensamente agora é a plenitude do Espírito, ou seja, o controle completo do Espírito Santo sobre a sua vida, promovendo louvor, gratidão, humildade, santa comunhão e frutos de justiça (Gl 5.22; Ef 5.18-21).
Non nobis, Domine

Pr. Marcos Granconato

quinta-feira, 15 de junho de 2017

COMO SURGIU A FESTA DE CORPUS CHRISTI?

O governo brasileiro extinguiu a proibição do trabalho em grande parte dos dias considerados santos pelos católicos. Entretanto, um dos feriados religiosos que ainda permanece de pé é o dia em que se comemora a festa de Corpus Christi (expressão latina que significa "Corpo de Cristo").
A festa é celebrada anualmente, mas não tem um dia fixo, ou seja, sua data é móvel e deve sempre ocorrer numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.
Na realidade, a observação da festa deveria ocorrer na quinta-feira da semana santa, o dia da última Ceia, mas foi transferida para outra data para que não fosse prejudicada por causa das celebrações em torno da cruz e da morte de Jesus Cristo, na sexta-feira santa.

ORIGEM DAS COMEMORAÇÕES
Tudo começou com a religiosa Juliana de Cornellon, nascida na Bélgica, em 1193. Segundo alegou, teve insistentes visões da Virgem Maria ordenando-lhe a realização de uma grandiosa festa. Juliana (mais tarde Santa Juliana) afirmava que a festa seria instituída para honrar a presença real de Jesus na hóstia, ou seja, o corpo místico de Jesus na Santíssima Eucaristia. Ainda quando era bispo, o papa Urbano IV teve conhecimento dessas visões e resolveu estendê-la à Igreja Universal, o que então já era uma verdadeira festa. Pela bula "Transituru do Mundo", publicada em 11 de agosto de 1264, Urbano IV a consagrou em todo o mundo, com uma finalidade tríplice:
  • Prestar as mais excelsas honras a Jesus Cristo
  • Pedir perdão a Jesus Cristo pelos ultrajes cometidos pelos ateus
  • Protestar contra as heresias dos que negavam a presença de Deus na hóstia consagrada

NO BRASIL
No Brasil, a festa de Corpus Christi chegou com os colonizadores portugueses e espanhóis. Na época colonial, a festa tinha uma conotação político-religiosa. É que dias antes das procissões, as câmaras municipais exigiam que as casas de moradia e de comércio fossem enfeitadas com folhas e flores. Na época, quando o Brasil ainda era uma colônia, participavam da procissão membros de todas as classes, incluindo os escravos, os leigos das ordens terceiras e os militares. Durante muitos anos, o entrosamento do povo com o governo, e vice-versa, foi praticamente completo. Um exemplo que comprova esse fato ocorreu em 16 de junho de 1808, quando D. João VI acompanhou a primeira procissão de Corpus Christi, realizada no Rio de Janeiro.

AS PROCISSÕES
O que marca a festa de Corpus Christi são as procissões, quando ocorrem as ornamentações das ruas com tapetes feitos de vários tipos de materiais, como papel, papelão, latinhas de bebidas, serragem colorida, isopor, etc. Desenhos são elaborados nessa ornamentação com as figuras de Jesus, do cálice da Ceia e da Virgem Maria. Utilizam-se toneladas de materiais para formar os tapetes vistosos e admirados pelos que acompanham as procissões.

O MAIS IMPORTANTE
O momento mais solene da festividade de Corpus Christi é quando o hostiário, onde estão depositadas as hóstias ainda não consagradas, é conduzido nas procissões por um líder da alta hierarquia católica. No momento em que o hostiário passa, um silêncio profundo é observado por todos os presentes e, de uma extremidade a outra, tocasse a sineta que anuncia a passagem do cortejo. As reações das pessoas são as mais variadas. Algumas se comovem ao extremo e choram, outras se ajoelham diante do hostiário. De ponto em ponto, há uma parada, quando, então, se entoam cânticos tradicionais. Segundo a liderança romana, as ornamentações são feitas para que o Corpo de Cristo possa passar por um local digno, para ser visto por todas as pessoas. Representa uma manifestação pública da fé na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia.

EUCARISTIA
Ensinando sobre a Eucaristia, diz a Igreja Católica:
"A Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu precioso sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o corpo, o sangue, a alma e a divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo das espécies de pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual".
Ensina, ainda, que na Eucaristia está o mesmo Jesus Cristo que se encontra no céu. Esclarece também que essa mudança, conhecida como transubstanciação,
"ocorre no ato em que o sacerdote, na santa missa, pronuncia as palavras de consagração: 'Isto é o meu corpo; este é o meu sangue'''.
O catecismo católico traz uma pergunta com relação ao Sacramento da Eucaristia nos seguintes termos: "Deve-se adorar a Eucaristia?". E responde:
"A Eucaristia deve ser adorada por todos, porque ela contém verdadeira, real e substancialmente o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor".

O QUE DIZ A BÍBLIA?
Os católicos procuram justificar a festa de Corpus Christi com a Bíblia citando partes dela que supostamente dão base para o dogma da Eucaristia. Os textos mais freqüentemente usados são os de Mateus 26.26-29; Lucas 22.14-20 e João 6.53-56.
Essa doutrina é contrária ao bom senso e ao testemunho dos sentidos: o bom senso não pode admitir que o pão e o vinho oferecidos pelo Senhor aos seus discípulos na Ceia fossem a sua própria carne e o seu próprio sangue, ao mesmo tempo em que permanecia em pé diante deles vivo, em carne e osso. É manifesto que Jesus, segundo seu costume, empregou uma linguagem simbólica, que queria dizer:
"Este pão que parto representa o meu corpo que vai ser partido por vossos pecados; o vinho neste cálice representa o meu sangue, que vai ser derramado para apagar os vossos pecados".
Não há ninguém, de mediano bom senso, que compreenda no sentido literal destas expressões simbólicas do Salvador. A razão humana não pode admitir tampouco o pensamento de que o corpo de Jesus, tal qual se encontra no céu (Lc 24.39-43; Fp 3.20-21), esteja nos elementos da Ceia.
Biblicamente, a Ceia é uma ordenança e não uma Eucaristia; era empregado o pão e não a hóstia; é um memorial, como se lê em 1 Coríntios 11.25,26, e sua simbologia está em conformidade com o método de ensinamento do Senhor Jesus, que usou muitas palavras de forma figurada: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8.12); "Eu sou a porta" (Jo 10.9); "Eu sou a videira verdadeira" (Jo 15.1). Quando Jesus mencionou na última Ceia os elementos "pão" e "vinho", não deu qualquer motivo para se crer na transubstanciação.
Não se engane, adorar a Eucaristia também é um ato de idolatria!

Autor: Natanael Rinaldi - Divulgação: A Palavra Virtual Estudos Biblicos Evangélicos

terça-feira, 30 de maio de 2017

FESTA JUNINA - UM CRENTE EM JESUS DEVE PARTICIPAR?

Meditemos: deve o crente no Senhor Jesus participar das comemorações alusivas à festa junina? Bem, creio que uma pessoa cristã evangélica não deve participar das chamadas festas juninas ou “festa dos santos populares”.
Este último nome exprime tudo. A partir do ensino das Escrituras Sagradas os crentes em Jesus não celebram, homenageiam, louvam, cultuam, exaltam ou adoram seus conservos (Cl 4.7), mas unicamente a Deus. Nem mesmo anjos merecem esse tipo de veneração (Ap 19.10; Ap 22.9). Esta comemoração é cristã romana e não envolve o movimento evangélico. É celebrada por católicos romanos e não por crentes em Jesus. É cultura? Sim, porém, romanizada, paganizada. A mistura, o sincretismo religioso, é perigoso e danoso.
Comemorada em muitas partes do mundo, tal festa aparentemente pagã foi cristianizada na Idade Média aplicada a São João, por isso, Festa de São João (festejado em 24/06). O conceito cristão romano incorporou ainda São Pedro, São Paulo (ambos celebrados em 29/06, festa litúrgica também chamada “Solenidade dos Santos Pedro e Paulo”) e Santo Antônio (comemorado em 13/06).
A veneração de santos é parte fundamental da teologia católica romana. Crentes no Senhor Jesus não veneram ou preiteiam santos. Fogem da idolatria disfarçada de homenagem. Seguem os mandamentos de Deus em Ex 20.3-5: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”.
A festa junina remete a teologia romana dos santos. Os cristãos evangélicos enaltecem Cristo como o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). Como ensinou o Mestre em Lc 4.8, “está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto”.
O próprio homenageado nas festas juninas, o conservo Paulo, ao abordar a mistura entre os cristãos de Corinto e as festas pagãs celebradas a outros ídolos, ensinou: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Co 10.19-22).
Pense! O secularismo tem sido o responsável pela minimização da não-participação de evangélicos nesse “lazer” e/ou pelos chamados “arraiais gospel”. Se é lazer, é desdourado pela teologia romana. Se é “estratégia” não é coerente com o ensino bíblico.
No ambiente familiar os pais devem orientar os filhos sobre o significado desta Festa. Como crentes, devemos ensinar e não permitir a participação ou participarmos desta festa cultural romana. É verdade que as festas juninas pós-modernas não enfatizam tanto a veneração aos santos como antes, todavia, não é mentira que a festa é destinada a venerá-los. Os cristãos evangélicos devem fugir destes festejos!
E uma festa caipira? Bom, realizar esta festa nesse tempo criará uma associação com a festa romana. Cristãos verdadeiros precisam ser associados aos valores bíblicos eternos e não a festas romanas universais. O ideal é que a festa caipira, como uma festa temática, aconteça em outros meses do ano. Essa é uma posição moderada, prudente.
Fogueiras, pipoca, pé-de-moleque, danças, bolos de fubá, quebra-queixo, canções, canjicão e outros símbolos foram incorporados a festa romana, mas, em si, não são vedados. São resultado da obra criativa de Deus em nós. Devem ser recebidos com ações de graças (1 Tm 4.3-4). O único cuidado necessário é recebê-los fora do ambiente das festas juninas.

Ângelo Vieira da Silva – ultimato online

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

A INTENÇÃO DELE É TÃO BOA...!


... o abençoarei...!

Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção” (Gênesis 12.2).
“Abraão! Arrume suas malas! Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei. Farei de você um grande povo, e o abençoarei...”
Sem qualquer dúvida, esse fiel homem de Deus obedeceu a ordem de partir recebida de seu Senhor. Foi o início de uma aventura! A terra que Deus havia prometido era habitada pelos cananeus. Ali Abraão colocou um sinal da presença do seu Deus: ele construiu um altar e invocou o Nome do Senhor!
No entanto, Abraão seguiu cada vez mais em direção ao sul! É o que lemos em Gênesis 12.9. Dessa vez, porém, não houve ordem de partida dada por Deus! Infelizmente! Com o surgimento de uma crise de fome no país, parecia algo lógico agir de acordo com as circunstâncias. Por isso, foi rumo ao sul, em direção ao Egito! Era hora de evitar as dores do estômago!
Ali, no entanto, Abraão se envolveu em dificuldades inesperadas por temer por sua vida. Ele temia que a sua bela Sara pudesse atrair a atenção do Faraó, e então a próxima decisão dele seria fazer com que Abraão simplesmente “desaparecesse”! Então Abraão abriu sua caixinha de estratégias e aconselhou a sua Sara: “Diga que é minha irmã, para que me tratem bem por amor a você e minha vida seja poupada por sua causa” (Gênesis 12.13).
Chegou o momento em que o Faraó descobriu a farsa. Quão embaraço foi isso para Abraão! Totalmente envergonhado e muito ruborizado, ele abandonou o Egito. O que se passava na alma de Abraão nesse momento? Ele havia sido designado para ser portador de bênçãos – mas tornou-se um fracassado!
Surgiu nele, então, o anseio por um novo encontro com o seu Deus: voltou a Betel, onde havia construído um altar em tempos passados. Voltou ao lugar santo da presença de seu Deus, pois lá ele havia recebido a promessa Dele: “Eu o abençoarei!”
Quão grande era agora o seu anseio para uma comunhão pura com seu Senhor! A triste “experiência do Egito” mudou suas convicções. Quando, não muito depois disso, houve a briga entre os pastores de Abraão e os pastores de Ló, Abraão generosamente desistiu de seus direitos: com um coração bondoso, ele cede as pastagens suculentas de Sodoma ao sobrinho Ló. Ele preferiu aceitar as áridas regiões externas para suas grandes tropas de gado. Ele optou pelas desvantagens porque a comunhão com seu Senhor significava mais do que qualquer coisa do mundo. “Eu o abençoarei”, ressoava em seu coração. Então Deus lhe abriu os olhos. Mostrou-lhe a maravilhosa terra das futuras promessas. Abraão peregrinou pelos montes e vales, prados e matas, mares e rios e sabia, a cada passo dado: esta é a terra que o Senhor deu para mim e para meus descendentes para todo o sempre.
O Senhor Jesus também deseja conceder novas bênçãos para você. Em Cristo, todas as promessas valem também para você, quando a sua fé peregrina pelas terras das bênçãos. Aproprie-se delas. O Senhor concedeu também a você a Sua força divina e tudo o que for necessário para sua vida e para a piedade (ver 2Pedro 1.3).
Mesmo que o caminho da humilhação seja dolorido, como foi com Abraão, saiba que sempre há a promessa de bênçãos para o humilde! Não importa o que houve no passado. Não importa o que lhe conduziu em direção ao “Egito”. Deus não está com o chicote na mão, esperando para castigá-lo em razão do seu fracasso. O Seu amor atrai todo aquele ao Seu coração que lhe clama por Sua graça e perdão. O caminho de volta aos braços amorosos do Senhor Jesus é sempre uma feliz volta para o lar.
Eu sei que o Diabo quer evitar, a qualquer custo, que o seu anseio interior se volte para a sua Betel. Ele luta com milhares de armas contra a possibilidade de que você tenha um novo encontro com o seu Senhor Jesus. Ele combate qualquer iniciativa de fé com argumentos refinados. No entanto, se o seu coração perguntar: “Senhor, que queres que eu faça?”, então o Céu se abre e você poderá contar com a maravilhosa intervenção de Deus. Então o seu coração cansado será confortado e a sua alma abatida será revigorada.
O Seu amor atrai todo aquele ao Seu coração que lhe clama por Sua graça e perdão.
A viagem de retorno de Abraão para Betel demorou muitos dias. Você, porém, pode chegar à presença de Deus neste momento e ouvi-Lo dizer: “Eu o abençoarei! Eu quero lhe proporcionar o bem! Quero abrir-lhe as janelas do Céu e derramar bênçãos em abundância!”
É uma dádiva maravilhosa da graça de Deus que existe uma “Betel” para cada filho de Deus e que podemos, a cada dia, encontrar paz para nossa alma agitada nos braços de Deus. Ele enxuga todas as nossas lágrimas, cura todas as feridas, sabe de todas as nossas dores e concede consolo, força e esperança para cada tarefa. Receba com alegria, para você pessoalmente, as Suas bênçãos. Assim, a sua fé será ricamente fortalecida e você será uma bênção para os outros. — Manfred Paul - Fonte: www.chamada.com.br