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segunda-feira, 4 de abril de 2022

O COMPORTAMENTO DAS ESPOSAS

Parte 1 (1 Pedro 3.1-6)

Norbert Lieth

1 Igualmente vocês, esposas, estejam sujeitas, cada uma a seu próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho sem palavra alguma, por meio da conduta de sua esposa, 2 ao observar o comportamento honesto e cheio de temor que vocês têm. 3 Que a beleza de vocês não seja exterior, como tranças nos cabelos, joias de ouro e vestidos finos, 4 mas que ela esteja no ser interior, uma beleza permanente de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus. 5 Pois foi assim também que, no passado, costumavam se enfeitar as santas mulheres que esperavam em Deus, estando cada qual sujeita a seu próprio marido. 6 Foi o que fez Sara, que obedeceu a Abraão, chamando-o de "senhor", da qual vocês se tornaram filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma.” NAA

1Pedro 3.1-6, não se trata do comportamento nos cultos ou na vida da igreja, mas do comportamento nas relações matrimoniais e no círculo familiar íntimo. Para o casamento vale que as esposas “estejam sujeitas... a seu próprio marido”.

Devemos levar em conta que se trata do poder de testemunho do evangelho. As mulheres, por meio do comportamento de submissão, buscam ganhar seus maridos incrédulos para Jesus, sendo que essa é a única maneira prevista para tanto.

Versículos 1-2

“Igualmente vocês, esposas, estejam sujeitas, cada uma a seu próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho sem palavra alguma, por meio da conduta de sua esposa, ao observar o comportamento honesto e cheio de temor que vocês têm.”

Esses judeus viviam em um mundo pagão com suas práticas pagãs. Não era incomum que as esposas se convertiam, enquanto os maridos ainda continuavam incrédulos. Essa libertação por meio de Cristo, no entanto, não deveria levar a uma conduta autônoma. Por isso, Pedro exortou que as mulheres não se separassem de seus maridos, nem mesmo que alegassem determinados direitos, mas a se submeterem, servindo na prática de exemplo para o marido sem proferir palavras, com o objetivo de também ganhá-lo para Jesus. Não há poder de convencimento maior do que o de uma vida transformada e um bom exemplo.

Não há poder de convencimento maior do que o de uma vida transformada e um bom exemplo.

Essa afirmação é ao mesmo tempo animadora, pois fala de homens que se negam a crer na Palavra; não de ignorantes ou indiferentes, mas daqueles que se opõe conscientemente e assim são convictos opositores ao evangelho. No entanto, o texto nos mostra que não há caso sem esperanças, pois mesmo os homens mais obstinados e difíceis podem ser conquistados, mas o meio para tanto, no restrito ambiente familiar, não possui disputas verbais, discussões, argumentações de superioridade, discursos, tampouco adianta implorar, mas apenas basta uma boa atitude sem qualquer palavra.

Os estudiosos J. B. Nicholson e G. P. Waugh escrevem o seguinte sobre o versículo 2: “O marido não consegue, de sã consciência, negar constantemente a beleza da vida realmente agradável a Deus vivida por sua esposa”[1].

 Nota

  1. B. Nicholson e G. P. Waugh, Was die Bibel lehrt: 1. Petrusbrief, 2. Petrusbrief. CV-Kommentarreihe Neues Testament, trad. Gerhard Giesler e Joachim Köhler (Dillenburg: Christliche Verlagsgesellschaft, 1991).